20 abril, 2012

Beijo azul




Até que o dia mude de cor e eu mude de humor.

Vou arrancando o gosto cítrico, vou mudando as cores do meu eu. Busco o azul, o que me acalma e exara no meu peito a ânsia de ser feliz. Uma busca constante de querer vincular os sentimentos às pessoas. Pessoas que alimentam o bem, o mal... 
De repente se deixo o azul sair, o pior fica em mim. Mas não sou de todo ruim, sou o que aprendo conduzir, consumir.

Conduzo a condição ou a condição me conduz, não sei ao certo, não sei em que grau, em que ordem. 
Consumo o alimento necessário para mudar o gosto, o posto e por mais que não queira, sofro. Um sofrimento sigiloso, quase nulo para quem me vê. Mas o que importa é a força da cor.
Meu amor é anil.

Vou arrancando a coragem de dentro do meu cerne, até o azul predominar todas as nuances, todas as nuvens escuras que possa existir, até minha boca poder beijar um beijo azul.



3 comentários:

  1. Fiquei mais contente hoje por ler o poema.
    Toda minha felicidade de presente por ver a beleza das suas palavras. Beijo azul, doce, do seu irmão mais querido!

    ResponderExcluir
  2. Até que o azul não desbote, ou perca a cor... sei lá...
    Bjs*

    ResponderExcluir
  3. mil beijos azuis pra vc minha amiga
    azuis e hoje Angolanos...

    ResponderExcluir

Receberei seu comentário com muito carinho. Obrigada!